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Associação Piauiense dos Municípios (APPM), reuniu na manhã desta
segunda-feira (07/07), 47 prefeitos de todas as regiões do estado, para
tratarem da situação da operação 'carro-pipa'. No encontro estiveram a
secretária estadual de Defesa Civil, Simone Pereira, o deputado estadual
Edson Ferreira (PSD), além do presidente da APPM, o prefeito de Vila
Nova do Piauí, Arinaldo Leal.
Uma das grandes discussões em torno do tema, trata-se da questão política. Muitos políticos que compõem a base adversário ao governo estadual, afirmaram que a suspensão da operação teria se dado devido uma pendência do governo estadual com o governo federal. Segundo a secretária Simone, a situação não se trata de política, mas sim de calamidade pública. "O governador tem conversando constantemente com a gente da Defesa Civil, e tem se mostrado preocupado com a situação, ele não está olhando para qual partido político o prefeito é coligado, ele quer apenas resolver o problema o mais rápido possível, tanto é, que o repasse do recurso como cota extra já está liberado", disse.
Simone ressaltou ainda, que a secretaria de defesa civil, atualmente não conta com pendências de nenhuma natureza, além do governo estadual também não está barrado pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). "Nossa expectativa é de que na próxima semana tudo possa está devidamente normalizado, e que o governo federal possa liberar os recursos o mais rápido possível. Quero ressaltar também, que diferente do que vem publicando alguns veículos de comunicação, nós da secretaria de defesa civil não temos pendência alguma, com ninguém, e que o governo do estado da mesma forma não tem pendência alguma com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Nós estamos tratando de vidas e o governo federal barrar o programa porque o estado possivelmente estava em débito pela LRF, não é justificativa", destaca.
Para tranquilizar os prefeitos presentes, a secretária de defesa civil afirmou que o governador Zé Filho garantiu que se o governo federal não cumprir com sua responsabilidade e realizar o repasse, o governo do estado vai arcar com todos os custos e dar continuidade ao programa. Segundo ela, os 'pipeiros' podem continuar seus trabalhos com a certeza de que terão seus salários garantidos, já que muitos resistem em não trabalhar por terem medo de não receberem seus salários. Atualmente cerca de 94 municípios estão atingidos pelo problema, e o governo do estado já disponibilizou R$ 1,5 milhões para investir no abastecimento de água. A princípio, o número de carros-pipa que antes era de 300, vai operar com apenas 240, mas a intenção é de que esse número possa até mesmo ser dobrado.
"Muita gente está deixando de comprar remédios para tratamentos de saúde para poderem investir na compra de água. Vamos travar uma luta judicial para que o governo possa dar continuidade a esse programa, pois está morrendo gente todos os dias", finaliza.
Já o presidente da APPM, o prefeito Arinaldo Leal, afirmou que ainda acredita que governo federal vai dar uma solução urgente para o problema, pois segundo ele, existe uma conversa entre o líder da bancada piauiense em Brasília, o senador Ciro Nogueira (PP), para que a APPM possa estar mais próxima do governo federal.
"Estamos conversando com o senador Ciro Nogueira, que tem facilitado nosso acesso ao governo federal, e quero dizer, que se o governo federal quiser tratar a situação em particular com cada município, não haverá problema, se eles quiserem o governo do Piauí do meio, não haverá problemas, pois o que nós queremos é aguá para o povo, em cada comunidade desse estado, o mais rápido possível", disse.
Por fim, o prefeito de Fronteiras, Eudes Ribeiro, pediu um espaço e explicou a situação de seu município, ao passo em que fez elogios e parabenizou pela atitude corajosa tomada pelo governo do estado. "Nós também vivemos uma situação difícil em Fronteiras, mas espero podermos arrumar uma solução para esse problema o quanto antes. Quero também parabenizar o governo do estado, através da secretaria de defesa civil pela atitude tomada de enfrentar o problema com coragem", afirmou.
Representando o Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado estadual João de Deus disse que não se trata de entrave político, pois segundo ele, em vários estados o problema também ocorre. "Já tivemos várias experiências em outros momentos e sabemos que não é nada envolvendo política. O governo federal não trabalha visando o partido do gestor, ele trabalho é para o povo. Vou me reunir hoje ainda com o senador Wellington Dias e levarei a problemática para ele, assim vamos todos juntos achar a solução o mais rápido possível", disse.
Repórter: Manoel José
Uma das grandes discussões em torno do tema, trata-se da questão política. Muitos políticos que compõem a base adversário ao governo estadual, afirmaram que a suspensão da operação teria se dado devido uma pendência do governo estadual com o governo federal. Segundo a secretária Simone, a situação não se trata de política, mas sim de calamidade pública. "O governador tem conversando constantemente com a gente da Defesa Civil, e tem se mostrado preocupado com a situação, ele não está olhando para qual partido político o prefeito é coligado, ele quer apenas resolver o problema o mais rápido possível, tanto é, que o repasse do recurso como cota extra já está liberado", disse.
Simone ressaltou ainda, que a secretaria de defesa civil, atualmente não conta com pendências de nenhuma natureza, além do governo estadual também não está barrado pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). "Nossa expectativa é de que na próxima semana tudo possa está devidamente normalizado, e que o governo federal possa liberar os recursos o mais rápido possível. Quero ressaltar também, que diferente do que vem publicando alguns veículos de comunicação, nós da secretaria de defesa civil não temos pendência alguma, com ninguém, e que o governo do estado da mesma forma não tem pendência alguma com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Nós estamos tratando de vidas e o governo federal barrar o programa porque o estado possivelmente estava em débito pela LRF, não é justificativa", destaca.
Para tranquilizar os prefeitos presentes, a secretária de defesa civil afirmou que o governador Zé Filho garantiu que se o governo federal não cumprir com sua responsabilidade e realizar o repasse, o governo do estado vai arcar com todos os custos e dar continuidade ao programa. Segundo ela, os 'pipeiros' podem continuar seus trabalhos com a certeza de que terão seus salários garantidos, já que muitos resistem em não trabalhar por terem medo de não receberem seus salários. Atualmente cerca de 94 municípios estão atingidos pelo problema, e o governo do estado já disponibilizou R$ 1,5 milhões para investir no abastecimento de água. A princípio, o número de carros-pipa que antes era de 300, vai operar com apenas 240, mas a intenção é de que esse número possa até mesmo ser dobrado.
"Muita gente está deixando de comprar remédios para tratamentos de saúde para poderem investir na compra de água. Vamos travar uma luta judicial para que o governo possa dar continuidade a esse programa, pois está morrendo gente todos os dias", finaliza.
Já o presidente da APPM, o prefeito Arinaldo Leal, afirmou que ainda acredita que governo federal vai dar uma solução urgente para o problema, pois segundo ele, existe uma conversa entre o líder da bancada piauiense em Brasília, o senador Ciro Nogueira (PP), para que a APPM possa estar mais próxima do governo federal.
"Estamos conversando com o senador Ciro Nogueira, que tem facilitado nosso acesso ao governo federal, e quero dizer, que se o governo federal quiser tratar a situação em particular com cada município, não haverá problema, se eles quiserem o governo do Piauí do meio, não haverá problemas, pois o que nós queremos é aguá para o povo, em cada comunidade desse estado, o mais rápido possível", disse.
Por fim, o prefeito de Fronteiras, Eudes Ribeiro, pediu um espaço e explicou a situação de seu município, ao passo em que fez elogios e parabenizou pela atitude corajosa tomada pelo governo do estado. "Nós também vivemos uma situação difícil em Fronteiras, mas espero podermos arrumar uma solução para esse problema o quanto antes. Quero também parabenizar o governo do estado, através da secretaria de defesa civil pela atitude tomada de enfrentar o problema com coragem", afirmou.
Representando o Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado estadual João de Deus disse que não se trata de entrave político, pois segundo ele, em vários estados o problema também ocorre. "Já tivemos várias experiências em outros momentos e sabemos que não é nada envolvendo política. O governo federal não trabalha visando o partido do gestor, ele trabalho é para o povo. Vou me reunir hoje ainda com o senador Wellington Dias e levarei a problemática para ele, assim vamos todos juntos achar a solução o mais rápido possível", disse.
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