A reportagem do 180graus voltou a ser procurada na manhã desta sexta-feira (11/04) por fornecedores que se dizem prejudicados com a medida tomada pelo governador Zé Filho (PMDB), e pelo secretário de Administração, que é cunhado do governador, Mário Lacerda.
É que o novo governador determinou o bloqueio de pagamentos de fornecedores do estado. O dinheiro que era para cair na conta de vários empresários estornou a pedido do Governo do Estado, através de ofício. A reclamação veio de um fornecedor de materiais hospitalares.
Ele pediu para não ser identificado, mas revelou que já existem alguns prestadores de serviço ameaçando paralisar o fornecimento dos serviços, caso a situação não se normalize até o final da próxima semana. "Não estamos muito animados quanto a isso acontecer", admitiu.
Os fornecedores, segundo essa fonte, garantem que já procuraram as direções dos dois principais hospitais, Getúlio Vagas (HGV) e Urgência de Teresina (HUT), para esclarecimento, mas tiveram como resposta que é preciso espera a nomeação dos novos diretores, a ser feita pelo novo secretário de Saúde Mirocles Veras. “Eles disseram que o governador afirmou que só depois da Semana Santa vai sentar com sua equipe e nomear a nova direção. Isso significa que o pagamento vai sair só em maio. E nós como ficamos”, reclama.
Com a ameaça de paralisarem o fornecimento de materiais, os fornecedores alertam que o atendimento no HGV e HUT poderá ser prejudicado. “Nós já deixamos de fornecer, não tem como prestar um serviço sem saber quando se ira receber. Isso não é só na área da saúde. É na Educação também. Tem até construtora que deixou de receber seus pagamentos. Estamos sendo prejudicados e não temos como honrar nossos compromissos”, comentou.
Os fornecedores, segundo essa fonte, garantem que já procuraram as direções dos dois principais hospitais, Getúlio Vagas (HGV) e Urgência de Teresina (HUT), para esclarecimento, mas tiveram como resposta que é preciso espera a nomeação dos novos diretores, a ser feita pelo novo secretário de Saúde Mirocles Veras. “Eles disseram que o governador afirmou que só depois da Semana Santa vai sentar com sua equipe e nomear a nova direção. Isso significa que o pagamento vai sair só em maio. E nós como ficamos”, reclama.
Com a ameaça de paralisarem o fornecimento de materiais, os fornecedores alertam que o atendimento no HGV e HUT poderá ser prejudicado. “Nós já deixamos de fornecer, não tem como prestar um serviço sem saber quando se ira receber. Isso não é só na área da saúde. É na Educação também. Tem até construtora que deixou de receber seus pagamentos. Estamos sendo prejudicados e não temos como honrar nossos compromissos”, comentou.
ZÉ FILHO DIZ SER 'NORMAL'
Questionado pela reportagem do 180graus sobre o estorno nos pagamentos que deviam estar sendo feitos, após estarem em acordo com o ex-governador Wilson Martins (PSB), o governador Zé Filho disse ser normal a medida no início de qualquer governo. “O secretário de Fazenda tem que primeiro se familiarizar com os dados. É preciso revisar esses contratos. Mas garantimos que aquilo que está dentro da lei também será pago”, declarou. Num levantamento feito pelo portal, acredita-se que o montante gira em torno de R$ 35 milhões. Os fornecedores preferiram não se identificar porque temem sofrer algum tipo de retaliação. O bloqueio foi realizado depois que o governador enviou um ofício ao Banco do Brasil solicitando esse estorno nos pagamentos que estavam previstos.
Questionado pela reportagem do 180graus sobre o estorno nos pagamentos que deviam estar sendo feitos, após estarem em acordo com o ex-governador Wilson Martins (PSB), o governador Zé Filho disse ser normal a medida no início de qualquer governo. “O secretário de Fazenda tem que primeiro se familiarizar com os dados. É preciso revisar esses contratos. Mas garantimos que aquilo que está dentro da lei também será pago”, declarou. Num levantamento feito pelo portal, acredita-se que o montante gira em torno de R$ 35 milhões. Os fornecedores preferiram não se identificar porque temem sofrer algum tipo de retaliação. O bloqueio foi realizado depois que o governador enviou um ofício ao Banco do Brasil solicitando esse estorno nos pagamentos que estavam previstos.
Repórter: Lídia Brito
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