Mesmo em tempo de turbulências, como que indiferentes ao barulho das ruas, os políticos do Piauí seguem procurando definir alianças para a disputa da eleição de 2014.
Cada grupo se desloca como que encimado na máxima do filósofo do futebol Nenem Prancha segundo a qual, quem se desloca tem preferência. Ainda que na política nem sempre seja assim. Também não acontece de o primeiro que corre vir a ser o primeiro a chegar. Na disputa que envolve múltiplos grupos e, portanto, dissonâncias nas opiniões e interesses, a cautela é o mais recomendado. É por isso que se diz que os mineiros são pródigos na arte de fazer política.
Soou como que precipitadamente a afirmação que o governador Wilson Martins teria feito em São João do Piauí, durante evento público, de que seu candidato ao governo será o atual vice Zé Filho. O governador já se define como candidato ao Senado e diz quem irá apoiar para governador faltando um ano para a próxima eleição.
Não foi sem sentido que o seu até então dito candidato, o petista Wellington Dias começou a se movimentar em sentido contrário. Está conversando com as forças antagônicas, os adversários de Wilson Martins. Paulo Fontenele lembra em seu blog que o senador petista conversou num único dia com seus colegas de Senado Ciro Nogueira (PP) e JVC (PTB), com o pretenso candidato Silvio Mendes (PSDB), que está em vias de ingressar no PP e com o prefeito da capital Firmino Filho.
Não é segredo, eles trabalham a formação de uma chapa alternativa, eleitoralmente de peso, apostando na densidade eleitoral para cima de Wellington e Silvio, os mais bem avaliados nas pesquisas. Os demais pontuam na linha abaixo do bucho da cobra.
Arimatéia Azevedo/AZ.
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