A recente onda de assaltos a agências bancárias no Piauí foi destaque na edição deste sábado (06/04) do Jornal Nacional. Os dois últimos aconteceram no mesmo dia, e num curto intervalo de tempo.
Sempre ao mesmo modo, as quadrilhas tomam a cidade, chegam já atirando para todos os lados, rendem policiais e fecham as delegacias e quartéis, até chegar na agência onde aterrorizam clientes e funcionários, transformando a cidade numa zona de guerra.
Confira a íntegra da reportagem:
Quadrilhas de assaltantes de bancos estão levando o pânico a moradores de cidades do interior do Piauí. A Secretaria de Segurança Pública do estado vai mudar as estratégias de ação para tentar acabar com a violência.
As imagens de um cinegrafista amador mostram a ação das quadrilhas no interior do Piauí. Os dois últimos assaltos aconteceram na mesma região em um intervalo de quatro horas. O primeiro foi no município de Francisco Santos. De acordo com testemunhas, os bandidos chegaram atirando, renderam o vigilante e fizeram clientes e funcionários reféns.
"Ele mandou me deitar, eu deitei. Depois ele disse ‘não vou matar ninguém, quero só o dinheiro’“, afirma a auxiliar de serviços gerais Maria Jassiane Leal.
Na fuga, queimaram um dos carros usados por eles. A 113 quilômetros, em Simões, a ação foi bem parecida. A quadrilha também agiu com violência. Só este ano, já aconteceram oito assaltos a agências bancárias no interior do Piauí. Em Bom Jesus, foram dois ao mesmo tempo. Os bandidos usaram armamento pesado, fizeram 40 reféns e ainda metralharam o posto da Polícia Militar. Na fuga, o grupo também queimou carros e fechou uma das entradas da cidade.
O alvo dessas quadrilhas é sempre o mesmo: pequenas cidades com quase nenhum policiamento. Essa violência cada vez mais frequente tira o que esses lugares têm de mais valioso: o sossego.
Na cidade de Miguel Alves, onde em pouco mais de um ano aconteceram três assaltos, somente seis policiais fazem a segurança da população e falta estrutura no quartel.
“Hoje, os bandidos não têm medo da polícia, devido a eles serem mais armados que a polícia”, destaca a comerciante Socorro Rebêlo.
“Há dias em que há, infelizmente, um homem de serviço”, aponta um policial.
A Polícia Militar do Piauí tem um efetivo de seis mil homens. Desse total, 60% estão em Teresina e cerca de 700 fazem o policiamento em presídios e prédios públicos.
“O governo tem concursado muito no Piauí, tem qualificado esses concursados. Então é recrutar e redistribuir a tropa o mais rápido possível em todo o estado”, diz o secretário de Segurança Pública, Roberto Rios.
"Ele mandou me deitar, eu deitei. Depois ele disse ‘não vou matar ninguém, quero só o dinheiro’“, afirma a auxiliar de serviços gerais Maria Jassiane Leal.
Na fuga, queimaram um dos carros usados por eles. A 113 quilômetros, em Simões, a ação foi bem parecida. A quadrilha também agiu com violência. Só este ano, já aconteceram oito assaltos a agências bancárias no interior do Piauí. Em Bom Jesus, foram dois ao mesmo tempo. Os bandidos usaram armamento pesado, fizeram 40 reféns e ainda metralharam o posto da Polícia Militar. Na fuga, o grupo também queimou carros e fechou uma das entradas da cidade.
O alvo dessas quadrilhas é sempre o mesmo: pequenas cidades com quase nenhum policiamento. Essa violência cada vez mais frequente tira o que esses lugares têm de mais valioso: o sossego.
Na cidade de Miguel Alves, onde em pouco mais de um ano aconteceram três assaltos, somente seis policiais fazem a segurança da população e falta estrutura no quartel.
“Hoje, os bandidos não têm medo da polícia, devido a eles serem mais armados que a polícia”, destaca a comerciante Socorro Rebêlo.
“Há dias em que há, infelizmente, um homem de serviço”, aponta um policial.
A Polícia Militar do Piauí tem um efetivo de seis mil homens. Desse total, 60% estão em Teresina e cerca de 700 fazem o policiamento em presídios e prédios públicos.
“O governo tem concursado muito no Piauí, tem qualificado esses concursados. Então é recrutar e redistribuir a tropa o mais rápido possível em todo o estado”, diz o secretário de Segurança Pública, Roberto Rios.
Fonte: Com informações do G1
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