Caso Fernanda Lages: promotor de Justiça diz que "informações periféricas" vieram à tona com prisão de Nayrinha

Falando sobre a prisão de Nayra Fernanda Bezerra da Silva Veloso Chaves, a Nayrinha, amiga que teria estado com Fernanda Lages em frente ao prédio que sediará a Procuradoria da República no Piauí, o promotor Ubiraci Rocha, que juntamente com o colega Eliardo Cabral acompanham o caso por determinação da procuradora Zélia Saraiva, disse, na metade da tarde desta terça-feira, 27, que a importância da prisão foi que "vieram à tona informações periféricas que até então estavam submersas na investigação".

Ubiraci explicou que essas "informações que estavam submersas na investigação" surgiram mas não significam que tenham grande importância para esclarecer a morte de Fernanda, e sim mostram que algumas atividades ilícitas foram praticadas pelo círculo no qual a garota se envolvera. Garantiu que o Ministério Público também está atento a essas descobertas.

Imagem: ReproduçãoNayrinha e Fernanda Lages

Cauteloso e parecendo respeitar rigorosamente compromisso que teria com a Polícia Federal de não detalhar fatos que de alguma forma possam prejudicar a investigação, Ubiraci Rocha, que rompeu o silêncio que adotou desde a sua volta de Brasília nos primeiros minutos da madrugada do último sábado, não esclareceu que tipo de atividades ilícitas foram detectadas em torno do círculo frequentado pela estudante Fernanda Lages Veras.

Em São Paulo

No inicio da noite deste terça-feira recebi a informação de que o delegado Alberto Ferreira Neto, o primeiro comandante das investigações no âmbito da Polícia Federal, se encontra em São Paulo mas deverá voltar para Teresina dentro das próximas horas.

Alberto, segundo a mesma fonte, ficará em Teresina dividindo a tarefa de concluir as investigações com o colega José Edilson Freitas, policial com muito tempo de atuação na Polícia Federal e com larga experiência em investigações de homicídio.