Quem primeiro deu a informação foi o jornalista Ieldyson Vasconcelos, através do programa Agora, de Silas Freire, que abriu espaço para o colega da mesma emissora (TV Meio Norte) dar a informação em primeira mão. A reportagem do 180graus conseguiu confirmar e se deslocou para a Casa de Custódia, onde é aguardada a entrada do carro-tumba do Instituto Médico Legal (IML). Policiais do RONE estão no local.
DIRETO DA CASA DE CUSTÓDIA
A informação confirmada é a de que 'Gato Felix' foi levada para o Pavilhão G, onde ficam os mais perigosos presos da Casa de Custódia. Lá, durante o 'banho de sol', mesmo sem a possibilidade de ele sair, alguns presos invadiram e deram vários furos por todo o seu corpo.
As perfurações foram causadas por estiletes e barras de ferro da própria grade da cela. As grades foram arrebentadas por desafetos, que ainda não foram identificados. Outros quatro presos foram identificados com ferimentos pelo corpo. Viaturas da CICO, da RONE e da companhia da Polícia Militar no bairro Promorar foram até o local.
ADVOGADO RESPONSABILIZA O ESTADO
O advogado da família de Edmar Sousa chegou na penitenciária. Marco Antônio Neto confirmou a declaração de 'Gato Félix', onde ele afirmou que se fosse para a Casa de Custódia em menos de 24h seria morto. O advogado vai agora responsabilizar o estado pela morte do homicida.
A Casa de Custódia tem capacidade apenas para 380 presos, enquanto abriga mais de 880. Wellington Rodrigues, que representa o sindicato dos agentes penitenciários diz que a situação poderia ser eveitada com o aumento do contingente e da melhoria na estrutura do lugar.
SECRETARIA DE JUSTIÇA DIVULGA NOTA
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sobre a morte do detento Edmar de Sousa, vulgo “Gato Félix”, a Secretaria Estadual de Justiça esclarece que o preso estava em uma cela do pavilhão “G”, quando por volta das 12h30, a mesma foi invadida por outros detentos que se encontravam em banho de sol, quebraram os cadeados e furaram a vitima com ferros retirados da própria estrutura das celas.
Provavelmente o homicídio foi ocasionado por uma rixa criada internamente entre os outros detentos do próprio pavilhão. O caso já está sendo investigado pelo 10º distrito policial que neste momento faz pericias no local.
A Secretaria de Justiça esclarece também que é dever do detento seguir as normas de segurança orientadas desde a sua entrada, tais como: não se envolver ou se amotinar em gangues ou grupos dentro dos pavilhões; não utilizar-se de substâncias entorpecentes; não ameaçar desafetos ou quaisquer casos que envolvam rivalidades.
Dessa forma, a secretaria cumpre com sua parte em oferecer aos presos alojamentos, alimentações diárias e balanceadas e ainda projetos de cunho ressocializador, oportunidades para todos aqueles que ali estão para cumprirem suas penas e prestar conta com a sociedade, porém alguns detentos não cumprem com as normas e tentam delinqüir dentro dos presídios criando desafetos pessoais com outros criminosos e como conseqüências geram mortes como a de “Gato Félix”.
SECRETARIA ESTADUAL DE JUSTIÇA
VEJA FOTOS
Dr. Marcio Antonio Neto, advogado de "Gato Félix"
Wellington Rodrigues, vice-presidente do SINPOLJUSPI
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