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sábado, 8 de fevereiro de 2014

TJ manifesta apoio a juíza que soltou suspeitos de ataques no MA

Lewman de Moura Silva estaria sendo alvo de críticas na web, segundo TJ.
Juíza acatou pedido do MP pela libertação de envolvidos no dia 23 de janeiro.


Quinta-Feira, 06 de fevereiro de 2014

Do G1 MA

A juíza que mandou soltar dois dos 22 suspeitos detidos de participar nos ataques a ônibus no Maranhão, Lewman de Moura Silva, vem sendo alvo de ofensas na internet, segundo o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA). Em sessão na tarde de quarta-feira (5), o desembargador Jamil Gedeon manifestou apoio à magistrada.
Saiba Mais: 
Outra atitude não poderia ter a juíza. Ela agiu conforme a Lei. Nesse sentido, manifestamos nossa solidariedade”, declarou.
Segundo o TJ-MA, após a determinação, a juíza auxiliar da 1ª Vara Criminal de São José de Ribamar, Lewman de Moura Silva, foi alvo de críticas da população nas redes sociais e de parte da imprensa local, que comentou o assunto por meio de blogs.


Sansão (à esq.), Larravardiere (centro) e Julian (Foto: Reprodução/Imirante)Sansão (à esq.), Larravardiere (centro) e Julian
(Foto: Reprodução/Imirante)
A magistrada decidiu pela libertação de Sansão dos Santos Salles, de 19 anos, e Julian Jeferson Sousa da Silva, 21, no dia 23 de janeiro, após pedido do Ministério Público do Maranhão. Segundo o MP, uma análise criteriosa levou os quatro promotores do caso a considerarem que não existem provas do envolvimento dos dois nos ataques.
A dupla estava no grupo de seis detidos, no dia 6 de janeiro, por suspeita de promover o ataque a ônibus da Vila Sarney Filho que matou de Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, e deixou outros quatro feridos, no dia 3 de janeiro, no Maranhão. Com eles, foram presos Larravardiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior, de 31 anos, e mais três menores de 15, 16 e 17 anos. Eles já foram denunciados pelo MP pela morte de Ana Clara.
Em nota, o MP reiterou que não foram encontrados indícios para que uma denúncia contra Sansão e Julian fosse formalizada. O presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão, Gervásio Protásio, disse, em artigo publicado no site da instituição, que as críticas desferidas contra a juíza agridem não apenas uma magistrada, mas a todo o Judiciário brasileiro.
O delegado-adjunto de Polícia Civil, Marcos Affonso, já havia comentado que, embora a dupla tenha sido detida junto com outros envolvidos, não há provas contra os dois.
"Pode ser que ajam juntos em outros casos, mas, nesse caso específico, com o aprofundamento das investigações em conjunto com o Ministério Público, nós chegamos à conclusão de que, contra esses dois, não tinha elementos e provas", explicou Affonso. "O clamor é muito grande, mas nós temos que ter cautela. Não seria justo e ético manter essas pessoas presas por uma coisa de que nós não temos provas de que participaram", acrescentou.
G1 entrou em contato com a Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão (CGJ-MA). A assessoria confirmou que a juíza foi alvo de ataques e ficou de enviar posicionamento sobre o assunto.

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