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domingo, 1 de setembro de 2013

Programa Mais Médicos é trunfo de Dilma em 2014 La avalia que a medida poderá ser decisiva para acelerar a retomada de sua popularidade

Lançado às pressas para tentar conter o desgaste provocado pelos movimentos de rua, o programa Mais Médicos já é tratado como uma espécie de "galinha dos ovos de ouro" pela presidente Dilma Rousseff e seus principais aliados. Ela avalia que a medida poderá ser decisiva para acelerar a retomada de sua popularidade e que servirá como uma das principais locomotivas de sua campanha presidencial em 2014.
Até os ministros do governo estão empolgados com o frenesi em torno do programa, pois também esperam que ele possa ajudar a impulsionar suas próprias campanhas, já que 25% deles disputarão um cargo eletivo no ano que vem - para governador, deputado ou senador.
Durante encontro na última quinta-feira, no Palácio do Planalto, 20 ministros se reuniram com o titular da Saúde, Alexandre Padilha, para falar sobre a vinda dos médicos do exterior para o Brasil.
Muitos queriam saber do colega se mais profissionais continuariam a chegar em ritmo acelerado. Padilha respondeu que sim. Eles aproveitaram para relatar a ansiedade de moradores de seus colégios eleitorais para receber os doutores.
A equipe de marketing presidencial pretende incluir o Mais Médicos no pronunciamento que Dilma deve fazer no dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil. O staff do marqueteiro João Santana também está registrando em foto e vídeo o passo a passo dos estrangeiros.
Bandeira. O governo avalia que, além de ser uma poderosa arma para cacifar a candidatura de Padilha ao governo de São Paulo, o Mais Médicos não vai, sozinho, promover uma revolução na saúde nacional, mas pode virar a primeira bandeira concreta do PT na área da saúde, fato que nunca ocorreu nos dez anos em que o partido vem ocupando a Presidência.
A aposta se dá por dois motivos principais. Primeiro, porque o governo federal está surpreso com a repercussão em torno do tema e acredita que as resistências iniciais ao programa se transformaram quase em um debate contra xenofobia e o elitismo no atendimento médico do País.
"Já lançamos programas tão bons quanto esse, como o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), mas não 'pegou'", diz um auxiliar direto da presidente. "A hostilidade e a falta de argumentos sensatos da classe médica estão nos fazendo um grande favor para conseguirmos defender a medida", afirma essa mesma fonte.
Um ministro bem próximo de Dilma tem a mesma visão: "Esses médicos (que são contra) estão fazendo campanha para nós". Para o governo, a imagem de profissionais cubanos sendo vaiados por médicos jovens envolveu em uma discussão sobre racismo e corporativismo uma parte da população que estava à margem do debate, por não ser alvo desse tipo de atendimento, despertando sentimento de solidariedade aos estrangeiros, especialmente nas redes sociais.
Melhor que nadaA outra questão que pode ajudar Dilma nas urnas é a capilaridade ainda maior que o governo federal conquistará com o envio de 4 mil médicos a grotões do Brasil. A expectativa de sucesso político do programa se baseia especialmente na base de comparação que o paciente terá: sempre de "upgrade" quando comparar o novo atendimento à ausência completa de profissionais. O famoso "melhor que nada".
Fonte: Com informações de O Estado de S. Paulo

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