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domingo, 31 de março de 2013

Vizinhos chamavam de 'patricinha' manicure que matou garoto Por conta própria, Suzana batia de porta em porta na casa das vizinhas no bairro Boa Sorte


Manicure matou garoto em hotel
Manicure matou garoto em hotel
Foto: Extra
Com esmalte, a manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, de 22 anos, reproduzia pequenos desenhos nas unhas das suas clientes. Num traço preciso, criava joaninhas, papagaios, sapinhos e flores. As mesmas meticulosidade e precisão usadas para tirar João Felipe Bichara, de 6 anos, do colégio e matá-lo asfixiado num quarto no hotel São Luís, em Barra do Piraí — como ela confessou à polícia. Traços que ela começou a desenvolver com apenas 12 anos.
Por conta própria, Suzana batia de porta em porta na casa das vizinhas no bairro Boa Sorte, oferecendo seus serviços de manicure.
— Ela era uma ótima manicure. Também vendia calcinhas — conta uma ex-vizinha, a doméstica Mara Camargo, de 42 anos.
Ainda menina, Suzana percebeu que o ofício poderia ser um passaporte para sair do humilde bairro onde cresceu. Afastado da área central, o bairro Boa Sorte é composto por imóveis humildes e vias de chão batido. A casa onde morava fica numa rua esburacada e estreita, onde passa um carro de cada vez.
Ela é a filha mais velha da doméstica Simone de Oliveira, mas não conhece o pai. Mesmo registrada pelo padrasto, que a criou desde os 5 anos, nunca se aproximou da família. Nem mesmo da mãe. Em silêncio, cultivava um desejo de buscar uma independência precoce.
— Ela nunca teve diálogo com a mãe. Elas se falaram pela última vez há três meses. E apenas por telefone — diz uma amiga da família.
Suzana tem um irmão mais novo, de 17 anos, que foi aprovado neste ano no Programa Universidade Para Todos (Prouni). Mas a relação entre os dois era superficial. Distante da família, ela colecionava namorados.
Aos 18 anos, saiu de casa sem olhar para trás. E, com um crime bárbaro, marcou para sempre o destino de uma família simples.
Má fama na vizinhança
Quando deixou a casa da família, chegou a morar com um namorado, um camelô que trabalhava no entorno da Praça Nilo Peçanha, no coração da cidade.
— Ela passava sempre bem arrumada por aqui. Era patricinha e não falava com ninguém — recorda-se a autônoma Cláudia Pereira.
Suzana tentou trabalhar numa padaria perto dali. Não passou dos 15 dias de experiência. Há dois anos e meio, mudou-se para uma vila no Centro. Assim que chegou, deu destaque à casa, pintando sua fachada de laranja. E, em pouco tempo, ficou falada entre as vizinhas por causa do entra e sai de homens.
FONTE: Extra

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