Anunciado em 2009, o projeto de construção de uma linha de produção de celulose da Suzano Papéis e Celulose no Piauí subiu no telhado.
A fábrica de Palmeirais consumiria US$ 2,3 bilhões (R$ 4,5 bilhões) e deveria funcionar em 2016. Não vai mais. Sequer existe prazo para sua instalação.
O novo presidente da companhia, Walter Schalka, teria congelado os planos de expansão da Suzano. O comunicado foi feito pelo próprio Schalka ao governador Wilson Martins, herdeiro da euforia do hoje senador Wellington Dias (PT), em cujo governo se anunciou com grande entusiasmo a construção dessa planta industrial e a exploração de níquel pela mineradora Vale.
Nos dois casos, os negócios micaram. Pelo menos por enquanto.
A Suzano congelou seus planos no Piauí - mas mantém a fábrica no Maranhão - porque o investimento aqui levaria a empresa a ampliar seu endividamento.
O presidente da companhia informou a Wilson Martins que é o primeiro da fila dos que não querem ampliar o passivo da empresa, que mantém 25 mil hectares de cultivos próprios de eucalipto no Piauí.
Outros 75 mil hectares foram plantados por produtores locais, que agora terão de fornecer essa matéria-prima para a unidade industrial instalada em Imperatriz, no Maranhão.
Frente Ampla com Claudio Barros / Meio Norte
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