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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Urnas eletrônicas permitem quebra do sigilo do voto, diz professor da UnB


O professor de Criptografia e Segurança Computacional da UnB (Universidade de Brasília), Diego Aranha, disse na segunda-feira em Teresina que as urnas eletrônicas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) são vulneráveis e permitem a quebra do sigilo do voto.
Em palestra feita no auditório do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comercio) pelo Instituto Piauiense de Direito Eleitoral, Diego Aranha disse que coordenou um grupo de especialistas em Ciência da Computação, área que tem doutorado pela Unicamp (Universidade de Campinas), responsável pela avaliação da segurança dos mecanismos de segurança implementados nas urnas eletrônicas.
Ele falou que foram encontradas várias vulnerabilidades nos mecanismos implementados nas urnas eletrônicas do TSE como o problema que permitir a recuperação dos votos em ordem, permitindo a associação do voto do primeiro eleitor, do segundo e do terceiro eleitor com precisão matemática, além de outras fragilidades no software e como o software foi produzido.
“É um conjunto de questões relativas à vulnerabilidade das urnas”, falou Diego Aranha.
Em sua opinião, as urnas eletrônicas têm erros erro de programação, de projeto e de implementação em um mecanismo crítico para garantir o sigilo do voto.
“Por ter uma segurança frágil, nós conseguimos recuperar os votos em ordem, descobrindo quais foram as escolhas feitas pelo primeiro eleitor, pelo segundo eleitor”, declarou Diego Aranha.
Segundo ele, esse mesmo erro permite recuperar um voto específico que foi digitado na urna eletrônica em um certo horário. “É possível saber quem votou às 3h da tarde em um certo lugar, não há obstáculo técnico para isso acontecer. Esse foi o conjunto de vulnerabilidade que a gente encontrou.
/A equipe de Diego Aranha entregou seu relatório com as vulnerabilidades da segurança das urnas eletrônicas ao TSE. A pesquisa foi feita no próprio prédio do TSE através de participação de chamada aberta feita pelo Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.
Depois que o grupo de Diego Aranha demonstrou que as vulnerabilidades existiam em um evento organizado pelo TSE.
Diego Aranha diz que s vulnerabilidades nas urnas eletrônicas permitem fraudes porque tem que se levar em conta que o sigilo do voto é uma garantia constitucional, um um requisito fundamental para a prática da democracia.
“Violar o sigilo do voto é uma fraude eleitoral”, falou Diego Aranha, lembrando que a quebra desse sigilo pode garantir a volta do vot o de cabresto.
“O candidato que tem um certo poder político na região pode pressionar os eleitores a votar em seu favor, consegue confirmar depois das eleições se os votos foram dados em seu favor ou não e podem usar as medidas possíveis para pressionar para que o eleitor vote a seu favor”, declarou Diego Aranha

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