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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A HISTORIA DA MENINA MARLIE DESFIGURADA


Menina desfigurada começa vida nova de rosto novo!!!Numa fotografia que tirou aos três anos de idade, Marlie Casseus tem o nariz da mãe, grandes olhos castanhos e um par de dentes de leite, que se destacam em seu largo sorriso.
Mas quando completou 14 anos de idade, o que via no espelho nem de longe apresentava qualquer traço de semelhança com esse antigo retrato, ou com qualquer outra garota de sua idade. Por debaixo da pele de seu rosto, parecia existir uma bola de basquete. Tudo que restava de seu nariz, eram dois buracos na pele. E um único dente aparecia abaixo do que restava de seu lábio superior. Apenas um de seus olhos funcionava.
Em certa noite do ano passado, diante do espelho na casa de sua família em Porto Príncipe, Haiti, Marlie fez gestos com uma faca, indicando que gostaria de cortar fora de seu rosto aquela deformidade. Felizmente, isso foi realizado por uma equipe de médicos de Miami, através de quatro cirurgias para extirpar o monstro de quase oito quilos que tomou conta de seu rosto, substituir o osso e redescobrir sua fisionomia de menina. Segundo o Dr. Jesus Gomez, cirurgião maxilo-facial que liderou a equipe que cuidou de Marlie no Holtz Children's Hospital, o tumor que encobriu sua face começou a crescer quando ela estava com cinco anos. "Ela não tinha boca, nem nariz", diz ele. Ele disse que o caso de Marlie é uma rara forma de displasia polióssea fibrosa, uma doença genética não-hereditária que afeta todos os seus ossos. Felizmente, sem a severidade com que se manifestou em seu rosto, desfigurando-lhe a face. 
A mãe de Marlie, Maleine Antoine, disse que sua filha nunca falou claramente e que seus dentes permanentes não apareceram, mas que ela não se preocupou até que a filha completou 8 anos de idade. Foi quando surgiram duas saliências ao lado de seu nariz. E a menina começou a reclamar que sua boca e garganta doíam ao se alimentar. Médicos haitianos não puderam fazer nada. Devido à falta de recursos técnicos no empobrecido país caribenho, não puderam acompanhar o desenvolvimento da doença e muito menos tratá-la. 

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