A coluna Xeque-Mate entrevistou esta semana o corregedor da Polícia Militar do Piauí, coronel Sidney Cardoso. Durante o balanço das atividades do órgão que em 2011 expulsou de seus quadros 6 policiais envolvidos em atividades de corrupção e outros crimes ficamos sabendo de uma informação, no mínimo, curiosa.
O Tribunal de Justiça do Piauí, por meio de uma liminar do desembargador Haroldo Rehen, mandou que o coronel Rubens Pereira, comandante da PMPI devolvesse a ex-soldado Aglacy Nobre Arrais aos quadros da corporação.
A “nobreza” de Aglacy parece estar apenas no nome. Ela foi presa em 2009 por porte ilegal de arma de fogo e a Corregedoria, depois de extensa investigação constatou que ela passava informações privilegiadas da polícia para uma quadrilha de bandidos que agia na região de Parnaíba.
Depois que a Procuradoria Geral do Estado recomendou apenas a prisão de Aglacy no quartel da PM, o Comando Geral achou por bem exonerá-la em 2010. Ela recorreu da decisão e em 13 de outubro deste ano foi presa por falsidade ideológica e, vejam só, tráfico de entorpecentes. O detalhe é que, depois dela ser presa, chegou à Polícia Militar uma liminar com data de 04 de outubro de 2011 “devolvendo” a farda de oficial a Aglacy.
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