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domingo, 22 de junho de 2014

Polícia Civil fará mapeamento da violência contra segmento LGBT Agora será possível ter mais precisão em determinar os casos de violência, bem como fazer um perfil das vítimas e agressores


Polícia Civil do Piauí (Foto:Divulgação Divulgação)
Atendendo a uma reinvidicação do movimento de defesa LGBT, o secretário estadual da Segurança, Luis Carlos Martins Alves, determinou que o Sistema de Boletim de Ocorrência (SisBO) da Secretaria incorpore a identidade de gêneros, rotina que já está sendo operacionalizada.
De acordo com a delegada Eugênia Vila, coordenadora do Grupo de Trabalho LGBT da Secretaria da Segurança, a implantação da identidade de gêneros, assim como a contemplação do nome social da vítima do segmento LGBT nos Boletins de Ocorrência é um ganho tanto quantitativa, quanto qualitativamente para a polícia. "É uma política bastante avançada. A ideia é que esses dados venham auxiliar a polícia na propositura de polícias públicas dirigidas ao segmento GLBT, permitindo um mapeamento da violência de forma categórica", destaca.
Segundo a delegada, agora será possível ter mais precisão em determinar os casos de violência a pessoas LGBT, bem como a determinação de um perfil das vítimas e dos agressores. "Essa medida é mais uma ação do projeto 'Luzes da Diversidade' e é, sem dúvida, um passo importante para conhecer a realidade criminógena, fornecendo indicadores aptos a promover intervenções preventivas no segmento LGBT", diz Eugênia.
A delegada também ressalta que a medida já foi adotada em alguns estados, como Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo e Goiás, fazendo com que essas ocorrências de homofobia e transfobia cheguem ao Judiciário, sendo mais fácil incluí-las nas estatísticas oficiais.
De acordo com o Grupo Gay da Bahia, a região Nordeste é confirmada como a região mais perigosa para um LGBT viver. Pela homofobia e transfobia extrema, muitos nordestinos migram para a região Sudeste do país em busca de oportunidades de trabalho e moradia dignas de um trabalhador.
A delegada Eugênia Villa afirma ainda que haverá qualificação dos policiais na questão de gênero para correta inserção dos dados no Sistema de Boletim de Ocorrência e análise criminal

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