“2013
foi um ano de muito planejamento, lutas, viagens para Brasília, mas
encerramos o ano com vultoso volume de recursos, principalmente
federais, para investimentos. Conseguimos do PAC das Cidades Históricas
R$ 38 milhões; R$ 500 mil para a sinalização turística; Hum(01) milhão
para investimentos em pavimentação na Ilha Grande, conseguido
recentemente; R$ 2,5 milhões para a reforma do Mercado de Fátima; temos
uma gama de outros recursos , além do que estamos terminando de executar
do PAC I e PAC II. 2014 será de grandes investimentos, ano em que vamos
continuar desafiando omissões históricas(...)”.
Estas
declarações foram feitas pelo Prefeito Florentino Neto, em discurso aos
vereadores de Parnaíba, no início de janeiro deste ano, por ocasião da
posse da Presidente da Câmara, vereadora Neta Castelo Branco. Na
ocasião, o prefeito prometeu também atender este ano requerimentos dos
vereadores. “Em 2013 foi um número de requerimentos recorde. E eu me
preocupo, porque o não atendimento dos requerimentos de certa forma trás
uma frustração individual para o parlamentar, além de fragilizar a
relação do Legislativo com o Executivo”, disse.
Seis
meses depois, há de se perguntar: o quê realmente foi efetivado de lá
para cá, quando metade do ano já transcorreu? Só para citar o PAC das
Cidades Históricas, que teria 38 milhões para Parnaíba, lembremos que, levantamento divulgado dia 29 de maio, pelo Instituto Trata Brasil,
apontou que 58% dos projetos de saneamento e esgotamento sanitário do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão atrasados e podem ter
algum tipo de irregularidade. Conclui-se, que o tal Pac Cidades
Históricas cheira a embromação, conforme dados da imprensa nacional: “No
papel, o PAC das Cidades Históricas, é um programa do governo federal
concebido para prover verbas às obras de recuperação de monumentos
históricos. Na prática, a iniciativa tornou-se uma monumental peça de
marketing. Lançado por Lula em 2009, já foi reanunciado por Dilma
Rousseff três vezes, uma em 2012 e duas em 2013. E continua sendo um
empreendimento por fazer. O reanúncio mais recente ocorreu dia 20 de agosto (2013) na cidade mineira de São João Del-Rey(...)”
De
acordo com as previsões do Prefeito Florentino, os recursos prometidos
seriam para a recuperação dos casarões do Complexo Turístico do Porto
das Barcas, construídos no século XVII; e mais: o Casarão da Escola de
Direito, Miranda Osório; o antigo Sobrado Dona Auta (sede do Instituto
Histórico), além das igrejas Nossa Senhora da Graça, Nossa Senhora do
Rosário, Capela de Nossa Senhora do Monte Serrat, dentre outros que
também foram incluídas na categoria igrejas históricas e também deverão
passar por restauração.
Como
ainda faltam dois anos e meio da administração municipal, há de se
continuar esperando. Mas o bom seria que gestores públicos não
anunciassem o que ainda não existe, colocando o carro diante dos bois,
contando com o ovo no fi-o-fó da galinha.
NAS BANCAS!
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