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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PROFISSÃO:POLÍTICO!


Em pleno século XXI as práticas paternalistas e coronelistas do início do século passado, onde as famílias tradicionais dominavam o cenário político, ainda continuam presentes. Em alguns casos, muda-se, apenas, o sobrenome. Os jovens, apresentados sob a promessa de “renovação necessária do cenário político”, em sua maioria são filhos ou netos dos grandes “patriarcas da política”, carregando em seus sobrenomes, o peso de seus brasões. 
Um fenômeno curioso nas eleições é o que chamaremos de “Prefeito da região”. Este indivíduo elege-se numa determinada cidade, reelege-se, após 08 anos de mandato, elege seu sucessor e, posteriormente, transfere seu domicílio eleitoral para a cidade vizinha mais próxima, onde seu sobrenome exerça a mesma influência política que lhe garanta, pelo menos, mais 04 anos de mandato público. E quando o cargo em questão é o de vereador, parece mais que são cargos vitalícios, tamanha as décadas de mandato que cada vereador tem... Essa situação é ainda pior nas cidades do interior. Nestas, o fato de serem pequenas e de todo mundo se conhecer, tais situações são mais marcantes, o que não anula esse fenômeno das grandes cidades. Muitas vezes, os que aqui chegam, são velhos coronéis em suas cidades natais. Basta observar os sobrenomes dos grandes políticos e sua origem familiar... Como esperar compromisso de um ‘político’ que encara um cargo eletivo como uma profissão ou que acha que o mandato público deve ser hereditário? Que entende uma Prefeitura como uma empresa que deve ser administrada por um período determinado de tempo, recebendo um gordo salário e gozando de privilégios políticos, almejando uma promoção para atuar na capital Federal? É preciso não apenas “renovar” a política (termo tão em moda hoje em dia), elegendo políticos mais jovens. Pois, não adianta ser “novo” na aparência e ser um velho político em suas práticas. Cabe a nós mudarmos isso. Sermos mais criteriosos e responsáveis no exercício do voto, para que esse seja conseqüente. É necessário nos enxergarmos como parte integrante e fundamental no processo eleitoral. Somos nós quem elegemos, nós é quem somos a maioria e é pra nós que eles devem governar, é a nós que eles devem satisfação.(Por:Tayana Santos)

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