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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Atropelamento, assassinato... e fica por isso mesmo


A cidade de Parnaíba tornou-se lugar dominado por mazelas que espantam, acabrunham, amedrontam a população. Hoje é uma cidade de 150 mil habitantes, com um prefeito e seus secretários; uma câmara municipal de 17 vereadores; um Batalhão da Policia Militar com cerca de 200 policiais, que inclui uma Guarnição do Pelotão de Polícia de Trânsito(PPTRAN), uma Companhia Ronda Cidadão e uma Força Tática; um corpo de Policia Civil distribuído em 3 distritos(com celas) e uma central de flagrantes; uma delegacia da mulher; uma penitenciaria mista; um esquadrão de polícia montada; um corpo de bombeiros; uma guarda municipal; um conselho tutelar; um complexo do menor; uma defensoria publica; uma delegacia do ministério publico; uma delegacia de polícia federal; um escritório da ordem dos advogados do brasil e uma circunscrição do departamento de trânsito do Piauí, o DETRAN.
Pois é nesta cidade, de tão poucos habitantes e tantos órgãos para administrá-la e defende-la, que a população vive espantada, acabrunhada e amedrontada com tantas mazelas que a incomodam e a deixam assim, à beira do stress. Pois é nesta cidade que, a todo instante, todos os dias correm noticias de pequenos furtos: roubos de bicicleta, de motocicleta e de automóveis; ladrões que entram nas casas para roubar, seja noite, seja dia; assaltos à mão armada para tomar celulares e bicicletas e assaltos a lojas comerciais.
Até assalto a banco e até tentativas de sequestro. Noite dessas, no calado, silencioso, deserto e despoliciado do Centro da cidade, um ladrão arrancou uma das 9 portas do Bar Parnaíba(velho, único e maravilhoso salão de sinuca), invadiu o salão, roubou o que pôde, mesmo com o alarme soando, foi-se embora e, no outro dia, pessoas do lugar sabiam quem havia sido o arrombador, mas o dono do Bar nem quis procurar a Polícia por achar que ia dar em nada. E em nada deu.
E os acidentes de trânsito? Chi! São atropelamentos e mais atropelamentos. Nas largas avenidas, em alta velocidade, carros grandes atropelam motos, deixam corpos estendidos no chão e vão-se; motos atropelam ciclistas e pedestres, deixam os corpos estendidos e se vão. Tudo fica por isso mesmo.
Madrugada dessas, na Rua grande, morreu Seu Manuel, um pobre guarda-noturno, desses contratados pelas casas e pontos comerciais para vigiarem a noite. Ele fazia sua ronda pedalando uma bicicleta, munido de um cassetete e um apito. Seu Manuel morreu estupidamente. Em alta velocidade, um carrão ultrapassava esquinas, sem freio e sem buzina, e matou Seu Manuel. Ficou por isso mesmo.

Assassinatos também têm ficado por isso mesmo, como o do Carlos Guido, filho mais novo de Juvenal Galeno, horrivelmente morto... e ficou por isso mesmo.
(Publicado no Jornal "O Bembém")

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