Procurador do Município de Parnaíba |
Renato Bacelar foi preso nesta tarde de quinta-feira (foto Portal do Catita.com)
O ex-secretário de Governo da Prefeitura de Teresina e procurador do município de Parnaíba, Renato Bacelar foi preso na tarde de quinta-feira por policiais militares do Piauí e do Distrito Federal.
A prisão foi determinada para ser feita pela Polícia Civil do Distrito Federal por suposta irregularidade em contrato da Fundação Raul Bacelar, em Brasília.
A seda da Fundação Raul Bacelar é em Parnaíba (345 km de Teresina), que administra um museu.
O delegado geral da Polícia Civil, James Guerra, afirmou que Renato Araribóia Bacelar foi levado para a prisão no Quartel do Corpo de Bombeiros até que a Polícia do Distrito Federal consiga um voo para a viagem a Brasília levando o ex-secretário de Governo da Prefeitura de Teresina.
James Guerra informou que vieram de Brasília para efetuar a prisão de Renato Araribóia Bacelar um delegado e dois agentes da Polícia Civil do Distrito Federal e a Delegacia Geral da Polícia Civil do Piauí formou uma equipe de um delegado e três policiais para ajudar na prisão.
A prisão de Renato Araribóia Bacelar ocorreu na tarde de quinta-feira.
Policiais civis realizaram no começo da manhã de quinta-feira a Operação Firewall, para cumprir sete mandados de prisão e 15 de busca e apreensão, com o intuito de desmontar um grupo investigado por suposto desvio de verbas públicas.
O esquema de corrupção teria começado em 2009, por meio dos recursos destinados ao Programa DF Digital, da Secretaria de Ciência e Tecnologia.
Entre os principais alvos dos policiais está Jafé Torres, grão-mestre da instituição maçônica Grande Oriente do DF e um dos representantes da Fundação Gonçalves Lêdo (FGL). Os agentes estiveram na casa dele pela manhã, em Brasília, mas o acusado não foi encontrado. Torres já é considerado foragido pela polícia.
Outros quatro homens também estão foragidos e dois estão presos na Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco). Foram apreendidos computadores e documentos.
De acordo com a Deco, a FGL recebia cerca de R$ 34 milhões anuais para gerir o programa e promover inclusão digital à população do Distrito Federal. Mas, de acordo com as denúncias, a verba teria sido desviada e, com isso, o programa nunca apresentou resultados satisfatórios. As investigações indicam ainda que a fundação subcontratava empresas com valores superfaturados para desviar dinheiro. A intenção da polícia é ouvir simultaneamente os suspeitos e localizar indícios que qualifiquem os crimes de peculato e formação de quadrilha.
O contrato milionário que a FGL assinou sem licitação com o Governo do Distrito Federal (GDF) é investigado pela Deco há dois anos. Em 2010, o contrato de gestão firmado entre a Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP) e a FGL no Programa DF Digital custou R$ 32 milhões - R$ 5 milhões a mais do que o previso para o ano.
O acordo firmado em 2009 previa que fossem aplicados R$ 135 milhões em cinco anos.
O Tribunal de Contas e o Ministério Público do DF também contestam o contrato firmado sem licitação. No ano passado, o MPDFT ajuizou uma ação contra uma ex-presidente da FAP por ilegalidades na contratação da FGL. A ação aponta um prejuízo de pelo menos R$ 9 milhões aos cofres públicos em razão das irregularidades. Antes de ser gerido pela FGL, o DF Digital, criado em 2007, era mantido por um contrato firmado entre a Secretaria de Ciência e Tecnologia e a Universidade de Brasília (UnB).
Cerca de 90 policiais participaram da Operação Firewall. Até o momento, dois homens foram presos e cinco estão foragidos, entre eles Jafé fonte portal do catita
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