A justiça, através do Dr. Almir Abib Tajra determinou a quebra do sigilo dos dados de computadores apreendidos na operação Aspásia, dentro dos prostíbulos Beth Cuscuz, Cocapabana Show e Rancho. Assim, a polícia pode ter acesso aos computadores e notebooks apreendidos na empresa. Teriam sido encontradas listas de clientes, agendas com nomes e valores cobrados. A maioria seria de pessoas de fora que solicitavam as garotas para programas fora do estado, e não da clientela frequentadora do lugar.
Na operação Aspásia, dez pessoas foram presas e uma delas já foi solta depois que conseguiu provar que não tinha envolvimento com o esquema. Huana da Silva Leandro havia sido presa suspeita de ser responsável, junto com o irmão Alan Wolner da Silva Leandro, pelo site Pecado Cazual, desativado pela operação chamada Aspásia por supostamente estarem contribuindo para a promoção à prostituição. A jovem apenas emprestou o CPF ao irmão, que registrou o site. Porém ela afirmou que desconhecia o proposito do site e que não tinha vantagens no esquema.
Entre as prisões da operação deflagrada no último dia 14/08, estão as da empresária Elizabeth Nunes, a Beth Cuscuz, o empresário Carlos Alberto da Silva, o Carlão, dono da boate Copacabana, entre outros, entre responsáveis por sites onde eram expostas as fotos das jovens que trabalhavam nestes estabelecimentos.
Três pessoas ainda continuam foragidas da polícia civil. Os presos, entre outros crimes, são acusados de exploração da prostituição, tráfico interno de pessoas com objetivo de exploração sexual e rufianismo. Neste final de semana, os presos na operação devem ser libertados, já que seus pedidos de prisão são de caráter temporário e expiram no início da manhã de domingo. Realidade que pode mudar caso a polícia faça um pedido de prorrogação das prisões.
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