A última testemunha no caso Fernanda Lages já foi ouvida pela Polícia Federal e a investigação chega aos seus “finalmentes”. Mas ao que tudo indica, o relatório final da PF pode não desenhar o fim deste caso que já intriga a sociedade piauiense há mais de um ano. Pelo contrário, os últimos acontecimentos podem desencadear novos fatos. O 180graus traz agora novidades exclusivas dos últimos passos da PF e do Ministério Público e esclarece porque um novo prazo para as investigações foi deferido.
Conforme foi anunciado, a Polícia Federal já estava com tudo prontopara apresentar seu relatório final dos 10 meses de investigação da morte da jovem. Mas ao apresenta-lo ao Ministério Público, na pessoa do promotor Ubiraci Rocha, a polícia teve de adiar sua divulgação. Isso porque Ubiraci disse que só aceitaria o relatório, se um fato fosse incluído. Depois de ler o relatório, sair da sede da PF, e voltar horas depois, o promotor manifestou a necessidade da realização de uma última diligência.
Um ano depois da morte da jovem, o promotor decidiu então apresentar aquela que seria, segundo ele, a testemunha chave do caso, a qual afirmaria ter visto a jovem Fernanda Lages na companhia do empresário e engenheiro Jivago Castro em uma vaquejada ocorrida em julho do ano passado, e que comprovaria a relação entre eles. A Polícia Federal aceitou fazer a diligência e a próprio punho o promotor então redigiu um pedido de dilação do prazo que foi deferido pelo juiz Antônio Noleto. Negando então a informação de que a PF era quem teria solicitado o novo prazo de 30 dias.
TESTEMUNHA CHAVE FRUSTRA PROMOTOR
Porém, durante a oitiva na presença de um dos delegados do caso, a testemunha chave do MP frustrou Ubiraci em seus depoimentos. No conteúdo do seu depoimento, a jovem disse que em julho do ano passado, teria visto em uma vaquejada em Teresina, Fernanda Lages na companhia de várias pessoas em uma “grande mesa” onde Jivago estaria sentado em uma cabeceira e Fernanda Lages na outra, do lado oposto. Porém a jovem afirmou que Jivago e Fernanda pareciam “não se conhecer”.
Porém, durante a oitiva na presença de um dos delegados do caso, a testemunha chave do MP frustrou Ubiraci em seus depoimentos. No conteúdo do seu depoimento, a jovem disse que em julho do ano passado, teria visto em uma vaquejada em Teresina, Fernanda Lages na companhia de várias pessoas em uma “grande mesa” onde Jivago estaria sentado em uma cabeceira e Fernanda Lages na outra, do lado oposto. Porém a jovem afirmou que Jivago e Fernanda pareciam “não se conhecer”.
Diante da informação de que mais pessoas poderiam comprovar este fato, a jovem hesitou, e citou vagamente duas ou três pessoas, alegando que não se lembrava. A PF então convocou um jovem, de nome Luís Henrique, que há havia aparecido na investigação da polícia civil. Esse jovem confirmou que esteve na vaquejada com Fernanda, mas que não viu Jivago.
MP NEGA PRAZO A PF, DEPOIS DIZ QUE HÁ NOVA TESTEMUNHA
Difícil é entender dois pontos básicos a respeito desta etapa final da investigação no que diz respeito ao Ministério Público. Primeiro: em coletiva dada a toda imprensa do Piauí no dia 20 de julho, o promotor Ubiraci Rocha anunciava que o prazo de 90 dias pedido pela Polícia Federal na conclusão do inquérito não seria deferido, e que apenas mais 30 dias seriam dados para a conclusão dos trabalhos. O promotor chegou até mesmo a dizer que o prazo de “90 dias era elástico” e que os 30 dias seriam suficientes para as diligências a serem realizadas. Agora, o próprio Ministério Público pede mais prazo para uma nova diligência dando uma nova informação a respeito de uma nova testemunha.
Difícil é entender dois pontos básicos a respeito desta etapa final da investigação no que diz respeito ao Ministério Público. Primeiro: em coletiva dada a toda imprensa do Piauí no dia 20 de julho, o promotor Ubiraci Rocha anunciava que o prazo de 90 dias pedido pela Polícia Federal na conclusão do inquérito não seria deferido, e que apenas mais 30 dias seriam dados para a conclusão dos trabalhos. O promotor chegou até mesmo a dizer que o prazo de “90 dias era elástico” e que os 30 dias seriam suficientes para as diligências a serem realizadas. Agora, o próprio Ministério Público pede mais prazo para uma nova diligência dando uma nova informação a respeito de uma nova testemunha.
PORQUE SÓ AGORA MOSTRAR A TESTEMUNHA?
Segundo, o fato de que por que, só agora, um ano depois, esta testemunha foi apresentada? Isso depois de 40 dias de entrevistas dos promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, afirmando que havia como comprovar as acusações que faziam a respeito de um suspeito, e após um ano da morte da jovem. Testemunha essa, que agora frustrou o Ministério Público, sem comprovar as supostas informações ditas, e hesitando em alguns momentos. Estaria esta testemunha a mando de alguém?
Segundo, o fato de que por que, só agora, um ano depois, esta testemunha foi apresentada? Isso depois de 40 dias de entrevistas dos promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, afirmando que havia como comprovar as acusações que faziam a respeito de um suspeito, e após um ano da morte da jovem. Testemunha essa, que agora frustrou o Ministério Público, sem comprovar as supostas informações ditas, e hesitando em alguns momentos. Estaria esta testemunha a mando de alguém?
TESTEMUNHA PODE SER INDICIADA POR ‘MENTIR’
Uma das testemunhas que foi ouvida durante a investigação, pode ser indiciada por falso testemunho. A pessoa identificada apenas pelo nome de “Dagoberto”, que é ex-cabo eleitoral e desafeto do deputado Marcelo Castro, falou que viu Jivago Castro com Fernanda, por 5 oportunidades diferentes, enfatizando um deles, em que os dois estariam sobre uma “possante moto vermelha”. Fatos estes que foram averiguados e desmentidos por completo pela Polícia Federal.
Uma das testemunhas que foi ouvida durante a investigação, pode ser indiciada por falso testemunho. A pessoa identificada apenas pelo nome de “Dagoberto”, que é ex-cabo eleitoral e desafeto do deputado Marcelo Castro, falou que viu Jivago Castro com Fernanda, por 5 oportunidades diferentes, enfatizando um deles, em que os dois estariam sobre uma “possante moto vermelha”. Fatos estes que foram averiguados e desmentidos por completo pela Polícia Federal.
FAMÍLIA AGUARDA ENTREGA DOS RELATÓRIOS
Sem se pronunciar oficialmente, a Polícia Federal que só dá seus resultados ao término de toda e qualquer investigação por ela realizada, ainda não deu prazo de quando fará a apresentação de seus trabalhos. Há informações de que a PF teria dado exclusividade na divulgação dos relatórios para a TV Clube, e que a imprensa nacional foi chamada para cobrir a conclusão dos trabalhos. A sociedade está cada dia mais perto de ter as respostas tão repetidas ao longo do ano que se passou, e ao que tudo indica, a hipótese de homicídio está cada vez mais deixando de ser uma possibilidade. Mas somente o relatório final dará certeza dos trabalhos realizados.
Sem se pronunciar oficialmente, a Polícia Federal que só dá seus resultados ao término de toda e qualquer investigação por ela realizada, ainda não deu prazo de quando fará a apresentação de seus trabalhos. Há informações de que a PF teria dado exclusividade na divulgação dos relatórios para a TV Clube, e que a imprensa nacional foi chamada para cobrir a conclusão dos trabalhos. A sociedade está cada dia mais perto de ter as respostas tão repetidas ao longo do ano que se passou, e ao que tudo indica, a hipótese de homicídio está cada vez mais deixando de ser uma possibilidade. Mas somente o relatório final dará certeza dos trabalhos realizados.
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