Caso Fernanda Lages: Advogado de Nayra Veloso não descarta representação contra delegado da Polícia Federal

Imagem: ReproduçãoRonaldo: representação contra a PF

Dono de uma banca de advocacia que tem como principal atividade o acompanhamento de gestores municipais do Maranhão com problemas junto à Justiça Eleitoral, o advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, que acabara de desembarcar em São Luis procedente de Belem, revelou para este repórter no inicio da madrugada de hoje, ter conhecido a estudante Fernanda Lages Veras e que despachou para Teresina o colega Ernesto Lopes Gomes com a finalidade de fazer a defesa de Nayra Veloso, a Nayrinha, depois de receber, ainda no sábado passado (17) solicitação de amigas e amigos e um e-mail de um colega piauiense com o teor do mandado de prisão. Ele não descartou a possibilidade de apresentar uma representação contra o delegado José Edilson Freitas, que pediu a prisão de Nayra.

Ronaldo Henrique Santos Ribeiro considerou a prisão de Nayrinha um ato de violência contra os seus direitos e disse que o trabalho da sua equipe, já representada em Teresina pelo colega Ernesto Lopes, será feito mais por questões humanitárias e de justiça. Além da solicitação de amigas de Teresina e de um colega piauiense cujo nome pediu omissão em provavel noticiário, o chefe da banca de advocacia maranhense conversou por telefone com a mãe de Nayra Veloso a quem disse que no momento não se preocupasse com dinheiro.

Imagem: GP1Fernanda esteve nesse sítio

Garota do sitio

Ronaldo Henrique Santos revelou que frequenta Teresina eventualmente há anos, tendo vários clientes na região de Caxias. Ele conheceu Fernanda pessoalmente assim como algumas de suas amigas, entre elas Nayra Veloso. Pelas informações que obtive, uma moça que trabalha no ramo imobiliário e que organizou uma festinha no sitio Chakal localizado na estrada de Nazária onde Fernanda passou toda uma tarde de domingo e parte da noite, também ligou para São Luis pedindo ajuda a Ronaldo Ribeiro.

Imagem: ReproduçãoAdvogado Ernesto Lopes

Ouvido ainda nos primeiros 60 dias da investigação o proprietário do sitio revelou à polícia ter cedido o local naquele domingo para uma moça que trabalha no ramo imobiliário de Teresina que dizia estar precisando do espaço para realizar a festinha e materializar um desejo de seu mentor, também atuante no mesmo ramo profissional.