Este repórter tem informação segura de que pelo menos a parte do Banco do Brasil, onde Fernanda tinha uma conta, foi concluída pelos técnicos do Banco Central e encaminhada para o juiz Antônio Noleto, num pacote lacrado com a inscrição "confidencial". Essa documentação já foi inclusive remetida para a equipe da Polícia Federal, comandada agora pelo delegado Freitas, um experiente policial de cerca de 50 anos de idade, que chegou por último, e pelo delegado Alberto Ferreira, um jovem que não tem mais do que 35 anos.
Sigilo
Determinada no início deste ano pelo juiz Antônio Noleto, a quebra do sigilo bancário de Fernanda Lages Veras foi determinada ao Banco Central do Brasil, como solicitara a Polícia Federal, e divulgada com exclusividade neste Portal. Alguns setores de Teresina, não se sabe exatamente por que, tentaram desmentir e depois, diante do fato, desqualificar a providência. Agora, não só o procedimento foi confirmado, como já existe resultados parciais dos levantamentos no Banco do Brasil de todo o país.
O promotor Ubiraci disse não ter conhecimento da chegada dos levantamentos, tampouco do conteúdo da documentação, deixando claro, para este repórter, que tanto ele como Eliardo Cabral estão compromissados com a Polícia Federal de não fazer revelações para a imprensa em torno das investigações.
Esse compromisso começou a ficar claro no dia em que o delegado Freitas, o último a chegar, foi apresentado a promotores e procuradores da República, na superintendência da Polícia Federal. Os dois promotores haviam entrado pela recepção da superintendencia e, cerca de duas horas depois, quando deixaram o prédio, evitaram os jornalistas optando pela saída dos fundos.
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