“Nós estamos com um trabalho junto com o governo do estado do programa Mais Viver e Brasil sem miséria. Um programa articulado, que mostra que vamos atingir nossas metas, já que está todo mundo aprontando para o mesmo lado”, afirmou a ministra, em entrevista dada antes mesmo de começar a solenidade oficial, ainda no aeroporto.
Ao chegar ao auditório da FIEPI, zona Sul de Teresina, onde o governador Wilson Martins (PSB), o senador Wellington Dias (PT), entre outros, esperavam por ela, ela assistiu a uma apresentação cultural e em seguida assinou o decreto que cria, oficialmente, o Programa Mais Viver no Piauí.
O programa visa à erradicação da miséria e é alinhado ao Plano Brasil Sem Miséria do Governo Federal. “Não tenho dúvida de que esse conjunto de ações resultará na erradicação da miséria em nosso Estado. O Piauí foi o Estado que mais cresceu nos últimos anos e queremos manter assim. A meta de tirar mais 220 mil piauienses da situação de extrema pobreza em dois anos é audaciosa, mas com o empenho do Governo do Estado e a ajuda do Governo Federal, a meta será alcançada”, destacou Wisão.
A ministra Tereza Campello apresentou os três eixos no qual o Brasil Sem Miséria se baseia: transferência de renda, acessos aos serviços públicos e a inclusão produtiva. A ministra parabenizou o Estado por ter o melhor cadastro do Bolsa Família. “A gestão piauiense é um exemplo para as demais. Essa parceria de sucesso entre os governos Federal e o Estadual é que nos faz ter a certeza de que alcançaremos as metas, pois as duas esferas estão trabalhando no mesmo sentido. O Mais Viver está gerando a oportunidade para conseguirmos ser um país sem pobreza”.
NO PI, 20% VIVEM COM MENOS DE R$ 70 POR MÊS
O Piauí tem mais de 20% da população vivendo em condição de miséria. Segundo dados do Governo do Estado, são mais de 655 mil piauienses vivendo abaixo da linha da pobreza, com renda de R$ 70, por mês. O Governo informou que há menos de 10 anos eram 40% da população vivendo nesta situação. Outros 550 mil pessoas vivem às custas do Bolsa Família. Para reduzir esse contingente de miseráveis, o governo trabalha três eixos: garantia de renda, inclusive através do Bolsa Família, onde as pessoas teriam o mínimo para sobreviver; acesso aos serviços públicos com qualidade como saúde, educação e segurança, sendo que o poder público deve estar mais próximo da população e oferecer mais resolutividade; e promover a inclusão produtiva através de programas de garantia de renda para que as pessoas deixem de depender dos programas de inclusão social e passem a gerar renda.
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