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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Índia desenvolve carro de R$ 5 mil


A Índia tem um novo modelo de carro econômico.
Bem, mais ou menos.
Nem mesmo a Bajaj Auto, empresa mais conhecida por fabricar motos e riquixás, chama seu mais novo produto, o RE60, de carro. A Bajaj prefere um termo mais genérico: veículo de quatro rodas.

Os executivos da empresa andam dizendo que não têm interesse em comercializar este veículo para consumidores comuns. Em vez disso, eles foram feito para os motoristas de riquixás, que são equipados com motores de moto e funcionam como táxis que podem percorrer pequenas distâncias na Índia.
O RE60 oferece recursos não encontrados em modelos atuais dos riquixás, como por exemplo cintos de segurança, portas e uma capota rígida. Ele também terá janelas que dobram para fora em vez daquelas que precisam ser enroladas.
A empresa não divulgou ainda qual será o valor do RE60 quando o veículo estiver disponível nas feiras de automóveis que acontecerão este ano. Mas um riquixá custa cerca de 120.000 rúpias, ou US 2.200, e um analista de automóveis estima que o RE60 pode chegar a custar 25% mais caro do que isso, ou seja, cerca de US$ 2.750 (pouco mais de R$ 5 mil).
Mas o RE60 deve ser um carro melhor do que um riquixá. Ele foi idealizado como uma resposta da Bajaj para o Tata Nano. O Nano, que foi apresentado pela Tata Motors em 2009, foi anunciado como o carro popular que traria mobilidade para as massas da Índia. Ele é vendido por US$ 2.600 (R$ 4.800).
- Leia também: Na China, marcas de carro criam estereótipos inesperados
“A Bajaj Auto acredita que as pessoas deste planeta merecem algo muito melhor, muito mais rápido”, disse Rajiv Bajaj, gerente geral da empresa, em um comunicado que parecia direcionado a empresa rival.
“Nós, portanto, decidimos concentrar os nossos esforços na criação de veículos movidos por motores que utilizem recursos naturais e uma boa infra-estrutura já disponíveis.”
Bajaj disse que o RE60, que virá equipado com um motor de 200cc cilindradas, irá percorrer 35 quilômetros por litro, e poderá atingir uma velocidade máxima de 70km/h.
Em Nova Délhi, vários motoristas de riquixás expressaram uma postura ambivalente em relação ao RE60.
Suran Singh, 40, que dirige um riquixá há 26 anos, disse que as portas e o teto fixo o ajudariam a manter-se aquecido durante o inverno, mas que no verão de Nova Délhi isso pode deixar o interior do veículo muito quente.
“O material usado hoje é melhor para dirigir no calor porque é de pano”, disse ele, apontando para o teto de seu riquixá verde e amarelo. “Em Nova Délhi, o verão é muito quente e nós iremos suar muito dentro de uma capota fixa.”
Fonte: Ig

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