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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

#CONTRAOAUMENTO_II: protesto chega ao quarto dia em Teresina Estudantes, movimentos sociais e partidários estão reunidos mais uma vez em praça

Atualizada às 16h13
Acaba de ser preso um suposto policial militar na manifestação. A acusação é de que ele teria agredido uma criança de aproximadamente oito anos com um tapa. O suposto PM também teria rasgado a camisa do menor e jogado na linha do metrô. A criança, que está na manifestação com um irmão, perdeu uma dos calçados. Houve uma grande revolta dos manifestantes, que queriam linchar o homem, que teve de ser protegido pela polícia. O acusado foi levado por uma viatura do RONE.

Atualizada às 16h
O grupo mais radical do protesto #Contra_O_Aumento parte II acabou de quebrar o vidro de um ônibus. Neste momento os manifestantes estão parados no cruzamento das avenidas Frei Serafim com Miguel Rosa, interditando o trânsito nos dois sentidos das duas avenidas. Os ônibus que estão indo no sentido Zona Leste/centro estão voltando de ré na Ponte JK.

Atualizada às 15h25
Os manifestantes seguiram em direção à Ponte Juscelino Kubitscheck, poucos permanecem em frente ao Banco do Brasil, assim como a tropa de choque. O trânsito começa a fluir normalmente nesta região.
Atualizada às 15h08
O comandante da RONE, Capitão Fábio Abreu, afirmou que a tropa de choque só vai agir novamente se houveram vários grupos dispersos pela cidade, se o grupo ficar junto, não haverá mais ações. Vários estudantes foram atingidos com balas de borracha e spray de pimenta, eles não manifestaram reação.
Atualizada às 15h01
“Quem estiver ferido, entre na perua, que vamos fazer um Boletim de Ocorrência, tem companheiros sendo presos”, disse uma manifestante no carro de som. O repórter do 180graus Ellyo Teixeira foi atingido com spray de pimenta, além dos manifestantes e populares. Alguns manifestantes estão machucados. Balas de borracha também foram disparadas.
Atualizada às 14h52
A tropa de choque enfrenta os estudantes, há muita fumaça no local, alguns manifestantes se juntam ao conflito, o numero de participantes é cada vez maior com o apoio de populares. A correria na avenida é grande com o enfrentamento da polícia.



Atualizada às 14h41
 Os estudantes decidem agora parar o cruzamento da Avenida Frei Serafim com a rua Pires de Castro, em frente a uma agência do Banco do Brasil, um outro grupo permanece em frente ao Ministério do Trabalho e outro no cruzamento com a Avenida Miguel Rosa. Há muitos populares trafegando a pé nas ruas devido a impossibilidade do tráfego dos veículos. A tropa de choque acabou de agir, jogando bomba de efeito moral e spray de pimenta nos estudantes.


Atualizada às 14h36
A tropa de choque da Polícia Militar recua e se afasta do protestos, os estudantes que estavam em frente ao ministério do Trabalho resolvem voltar para o cruzamento com a rua Coelho de Rezende.

Atualizada às 14h28
Neste momento os estudantes ocupam a frente do Ministério do trabalho na Frei Serafim, as duas vias estão interditadas uma fila de ônibus espera a liberação do tráfego.

Atualizada às 14h21
Um grupo de manifestantes mais radicais, que foge à linha de protestos do grupo, está no cruzamento da Avenida Miguel Rosa coma Frei Serafim, eles tentam parar o trânsito, segundo informações da polícia, a tropa de choque foi encaminhada para conter o ato.

Atualizada às 14h08
Manifestantes saem do cruzamento e se dirigem para a frente do Colégio das Irmãs, o trânsito começa a fluir, exceto na via em que eles estão.


Atualizada às 13h48
O vereador Décio Solano foi retirado pacificamente pelos manifestantes da sua Hilux e convidado a discursar no protesto. Muito nervoso, ele estava todo se tremendo, mas foi advertido de que nenhum mal seria causado a ele pelos manifestantes. “Também já fui estudante, manifestando pelos direitos, a integração foi o próprio pedido dos estudantes, eu como vereador tenho feito de tudo para tornar essa situação melhor”, disse se comprometendo a fazer um reunião com vereadores e levar manifestação dos estudantes.


Atualizada às 13h40
“Elmano, eu não aguento, desse jeito eu vou andar é de jumento”, diz uma das canções que os estudantes cantam no cruzamento da Avenida Frei Serafim com a rua Coelho de Rezende. O trânsito está completamente parado e o movimento só aumenta com a adesão de populares que dos prédios e das paradas aplaudem o manifesto.

Estudantes colocam pedras e ferroas na rua para bloquear a passagem. Eles já estiveram no Palácio de Karnak e tiveram a informação de que o governador Wilson Martins (PSB) não vai reduzir o ICMS, que baixaria o preço da passagem.



O vereador Décio Solano (PT) está preso no trânsito, dentro de uma Hilux, ele aguarda o fim do manifesto que não tem hora para acabar.



Atualizada às 13h20
Neste momento os manifestantes já estão na Avenida Frei Serafim em frente ao supermercado Bom Preço, no cruzamento com a Avenida Coelho de Resende. Eles já bloquearam uma das vias. Policiais da RONE estão apenas observando de longe.

Atualizado às 12h33
Os manifestantes decidem sair em caminhada em direção à Avenida Frei Serafim. A Coronel Júlia conversou com os líderes do protesto. “A polícia não vai deixar acontecer o que aconteceu ontem, a população cobrou da gente, dizendo que estávamos omissos, vocês perderam o respeito da população, houve uma divisão do grupo que extrapolou”, disse aos estudantes.

O trânsito começa a ficar parado na região, alguns passageiros decidem descer dos ônibus e completar seu destino a pé. “É ruim porque atrapalha um pouco, mas eu apoio os estudantes, não tem condição não, essa passagem tá cara demais, onde eu moro só passa ônibus a cada hora, e sempre lotado, e quase nunca cumprem os horários”, disse a vendedora Cristina Martins que mora no bairro Vamos Ver o Sol, Zona Sul.

Neste momento seguem para a avenida Frei Serafim cantando músicas como ‘o dinheiro do meu pai não é capim, diminuição das passagens sim’. Agradeceram publicamente à cobertura feita pelo 180graus, único meio de comunicação que esteve presente em todos os atos.




O advogado Enzo Samuel, que representa o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) esteve presente, ele foi agredido por policiais do RONE.

“Eu lamento muito o que aconteceu, é triste saber que as autoridades agem assim. Queríamos que recebessem os estudantes para negociar e não fazer isso. Sofri lesões no corpo, no lábio e na testa, mas a AOB já entrou com recurso e a polícia afirma que vai afastar imediatamente os responsáveis além da apuração.

Atualizado às 11h
Estudantes, movimentos sociais e partidários estão reunidos na Praça do Fripisa mais uma vez na manhã desta quinta-feira (05/01) para manifestar contra o aumento das tarifas do transporte coletivo em Teresina e também a integração implantada desde o dia 2 de janeiro.
No microfone muitos dos que expuseram suas opiniões, foram pertinentes quanto às matérias veiculadas em algumas TV’s locais onde ‘trataram os estudantes como marginais’, disse uma estudante.

Esse é quarto dia do movimento que nesta quarta-feira parou o trânsito das principais vias do Centro da capital. “Paramos o trânsito de Teresina para causar um impacto na sociedade para que percebam o quanto a prefeita tenta explorar o cidadão. Não queremos prejudicar a sociedade, mas queremos que a prefeitura e o Setut tratem a população com respeito”, disse Antônio Fagner, presidente da União Municipal do Estudantes Secundaristas (UMES).

'O movimento não quer o vândalismo', disse presidente da UMES

“Há pessoas que realmente radicalizam, como aconteceu ontem, esse não é o objetivo do movimento, não somos vândalos como alguns meios de comunicação divulgam, mas não temos como impedir, eles também têm o seu direito de se manifestar”, comentou Antônio sobre alguns estudantes que se encapuzaram na manifestação do dia anterior.

Geraldo Carvalho solicita participação da sociedade

Os protestos contra o aumento conta com a participação de uma série de movimentos sociais, como o Sindicado Nacional dos Docentes do Ensino Superior do Brasil (Andes-SN). “Que a sociedade possa se engajar nas ações, pois o Setut e a prefeitura está massacrando a população teresinense, que não tem, condições de pagar uma tarifa cara por um serviço de péssima qualidade. Temos que exercer nosso direito de protestar”, disso o presidente do sindicato Geraldo Carvalho.
CONFIRA MAIS FOTOS DA MANIFESTAÇÃO

















REPÓRTERES: Ellyo Teixeira e Jhone Sousa - Direto do protesto #Contra_O_Aumento

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