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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

SERVIDORES acusados de superfaturar compras na Saúde SECRETÁRIA LÍLIA MARTINS sabe desde agosto da existência de compra ilegal de equipamentos

Dois farmacêuticos, Osvaldo Bonfim de Carvalho e Margarida Moreira do Espírito Santo e a professora Roselange Maria de Araújo, além de duas empresas são suspeitos de estarem envolvidos em um esquema de superfaturamento na compra de equipamentos do Laboratório Central (Lacen) do Piauí. Desde o dia 1º de agosto, a secretária de Saúde Lílian Martins sabe desta informação, após assinar o relatório da sindicância sobre o caso.
Porém, somente após 130 dias de tomar conhecimento, Lílian Martins tomou a primeira providência e, até o momento ninguém foi punido. No último dia 13, a Secretaria de Saúde resolveu abrir Processo Administrativo Disciplinar para investigar os farmacêuticos Osvaldo Bonfim de Carvalho e Margarida Moreira do Espírito Santo e a professora Roselange Maria de Araújo. Também serão alvos de investigação as empresas Bioquímica Distribuidora e o Grupo Gerafarma.
Osvaldo Bonfim é ligado ao partido dos Trabalhadores e provável candidato à Prefeitura de Nazária.
De acordo com a sindicância concluída no dia 1º de agosto, em maio de 2010 a Secretaria de Saúde pagou à duas empresas o equivalente a R$ 812 mil para equipar o Lacen com equipamentos para analisar a gripe suína (H1N1).
As empresas receberam o dinheiro e, após várias cobranças, somente parte do material foi entregue. E dos que foram entregues, já há confirmação de que os preços foram superfaturados.
A Bioquímica Distribuidora forneceu uma cabine de segurança biológica classe II B@, máquina de gelo em escamas granuladas 100kg/dia, ultra freezer vertical -86ºC 120L, equipamento PCR em tempo real e câmera de refrigeração científica 4ºC. Da Gerafarma vieram extratores de DNA e RNA. Faltaram ser entregues a câmera de refrigeração científica 4ºC, extrato de DNA e RNA.
Na via administrativa as empresas não são obrigadas a prestarem depoimentos. Até o momento o caso não foi enviado para a Polícia Civil. No último dia 13, a secretária Lília pediu a abertura de Processo Administrativo Disciplinar que deve levar mais uns 60 dias para ser concluído.
A assessoria de imprensa informou que o prazo para a abertura do Processo Administrativo disciplinar aconteceu por causa do período em que o relatório ficou sendo analisado pela Procuradoria Geral do Estado. ‘Outro motivo também foi o incêndio na Secretaria Estadual de Saúde que atrasou a abertura do PAD’, declarou o assessor de imprensa Herlon Moraes.

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