As agências de penhores da Caixa Econômica Federal emprestaram R$ 5,9 bilhões no ano, até sexta-feira (25) da semana passada, com aumento de 13,46% sobre os R$ 5,2 bilhões negociados em igual período de 2010. O aumento foi mais significativo, porém, na comparação dos saldos ativos contabilizados neste mês e em novembro do ano passado, que foram de R$ 1 bilhão e de R$ 827 milhões, respectivamente, um aumento de 20,9%.
Comunicado divulgado ontem (28) pela Caixa explica que algumas alterações nas regras de contratação, em março deste ano, contribuíram para o crescimento dos empréstimos que têm joias como garantia. A principal delas foi o aumento do limite de crédito, que era 85% do valor do bem avaliado, e foi ampliado para 130%, e a valorização do grama do ouro, no mercado mundial, também ajudou a alavancar o valor emprestado.
A modalidade de crédito por meio do penhor tem como base, para a concessão de empréstimo, a garantia de joias, metais preciosos e objetos como relógios e canetas, que são retidos em garantia por prazos de até 180 dias, renováveis, a critério do cliente. A operação é rápida e o crédito liberado em seguida. Basta o cliente apresentar o objeto do penhor, que é avaliado na hora em uma das 459 agências da Caixa que trabalham com essa modalidade em todo o país.
Única instituição financeira autorizada a operar com penhores no Brasil, há 150 anos, a Caixa pesquisou o perfil da clientela desse tipo de operação e concluiu que 75% dos clientes são do sexo feminino – a maioria na faixa etária entre 40 e 55 anos, com escolaridade de nível médio ou superior.
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