O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, vai ao Congresso para explicar novas denúncias de irregularidades
Brasília. A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara marcou para o dia 6 de dezembro uma nova convocação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para que ele explique novas denúncias de irregularidades.
Segundo o presidente da comissão, deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ), uma série de "desencontros" adiou a data para a semana que vem. A comissão queria ouvir hoje o ex-secretário de Políticas Públicas Ezequiel Nascimento. No entanto, Nascimento já avisou que não atenderá ao convite.
Nascimento estava no voo que o ministro fez ao Maranhão em 2009 em um avião disponibilizado por um empresário que tem contratos com a pasta.
Pereira negou que haja pressão do governo para adiar a ida de Lupi. "Se há o que explicar, não esfria o caso. Este acordo foi feito quando a convocação foi aprovada", disse.
O líder do PDT na Câmara, Giovanni Queiroz (PA), defendeu a ida de Lupi à Casa para explicar as novas denúncias. A situação do ministro se agravou no último fim de semana após a "Folha de São Paulo" revelar que ele foi funcionário-fantasma por cerca de seis anos na Câmara. "Sou a favor de não esconder nada para debaixo do tapete", disse.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), afirmou que há uma "campanha" contra Lupi. A assessoria do ministro disse que ainda não tomou conhecimento da data.
Lupi recebeu entre 2000 e 2006 o maior salário pago a um assessor técnico na liderança do PDT na Câmara enquanto cumpria apenas atividades partidárias e morava no Rio de Janeiro. Isso contraria as normas da Casa Legislativa.
Parlamentares do PDT vão fazer um novo apelo esta semana para que o ministro peça demissão do cargo antes que seja forçado a sair pela presidente Dilma. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que Lupi precisa tomar a iniciativa de se afastar do governo. "Antes que ele seja demitido, é melhor que peça para sair", declarou.
Central sindical
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse ontem que a entidade mantém o apoio a Lupi, mas defende que todas as denúncias que atingem o pedetista sejam apuradas. "Acredito na inocência do ministro Lupi", disse, durante a 13ª reunião plenária da Executiva Nacional da UGT, realizada ontem e hoje na capital paulista. Para o presidente da UGT, Lupi está sendo alvo de denúncias por causa da sua atuação em favor das bandeiras trabalhistas.
Brasília. A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara marcou para o dia 6 de dezembro uma nova convocação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para que ele explique novas denúncias de irregularidades.
Segundo o presidente da comissão, deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ), uma série de "desencontros" adiou a data para a semana que vem. A comissão queria ouvir hoje o ex-secretário de Políticas Públicas Ezequiel Nascimento. No entanto, Nascimento já avisou que não atenderá ao convite.
Nascimento estava no voo que o ministro fez ao Maranhão em 2009 em um avião disponibilizado por um empresário que tem contratos com a pasta.
Pereira negou que haja pressão do governo para adiar a ida de Lupi. "Se há o que explicar, não esfria o caso. Este acordo foi feito quando a convocação foi aprovada", disse.
O líder do PDT na Câmara, Giovanni Queiroz (PA), defendeu a ida de Lupi à Casa para explicar as novas denúncias. A situação do ministro se agravou no último fim de semana após a "Folha de São Paulo" revelar que ele foi funcionário-fantasma por cerca de seis anos na Câmara. "Sou a favor de não esconder nada para debaixo do tapete", disse.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), afirmou que há uma "campanha" contra Lupi. A assessoria do ministro disse que ainda não tomou conhecimento da data.
Lupi recebeu entre 2000 e 2006 o maior salário pago a um assessor técnico na liderança do PDT na Câmara enquanto cumpria apenas atividades partidárias e morava no Rio de Janeiro. Isso contraria as normas da Casa Legislativa.
Parlamentares do PDT vão fazer um novo apelo esta semana para que o ministro peça demissão do cargo antes que seja forçado a sair pela presidente Dilma. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que Lupi precisa tomar a iniciativa de se afastar do governo. "Antes que ele seja demitido, é melhor que peça para sair", declarou.
Central sindical
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse ontem que a entidade mantém o apoio a Lupi, mas defende que todas as denúncias que atingem o pedetista sejam apuradas. "Acredito na inocência do ministro Lupi", disse, durante a 13ª reunião plenária da Executiva Nacional da UGT, realizada ontem e hoje na capital paulista. Para o presidente da UGT, Lupi está sendo alvo de denúncias por causa da sua atuação em favor das bandeiras trabalhistas.
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