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quarta-feira, 25 de março de 2015

Delator entrega à Justiça recibo das propinas pagas ao PT

Delator entrega à Justiça recibo de supostas propinas pagas ao PT

Segundo o empresário Augusto Mendonça Neto, sócio do grupo Toyo Setal que fez acordo de delação premiada, o suborno era liberado ao PT sob forma de contribuições partidárias. O Ministério Publico está de posse de comprovantes de transferências bancárias e recibos de doações eleitorais entregues pelo delator que comprovam como o tesoureiro nacional do PT João Vaccari Neto cobrou propina de fornecedores da Petrobras. Conforme noticiou Veja nesta quarta-feira (25), baseado no depoimento do empresário, o Ministério Público sustenta que o empresário e comparsas desviavam dinheiro da Petrobras para contas bancárias do PT, sob conhecimento e cobrança do tesoureiro do partido.
O empresário afirma que apenas ele fez 4,2 milhões de reais em doações, que na verdade, eram oriundos do esquema de propinas da Petrobras, e para tanto apresentou à justiça recibos e comprovantes de pagamento como prova. Segundo o delator foram 24 repasses por empresas controladas por ele em dezoito meses, no período de 2008 à 2012. 



Devido ao acordo de delação premiada com o Ministério Público, o empresário fez a entrega dos recibos de pagamentos aos investigadores. A investigação do MPF constatou que Vaccari se encontrava com Renato Duque regularmente para "acertar valores devidos".
" O próprio Augusto Mendonça, em colaboração premiada, declarou que teria feito as doações em questão por solicitação de Renato Duque e que elas comporiam o acerto de propina com a Diretoria de Serviços", afirmou o juiz Sérgio Moro na decisão que tornou Vaccari e outras 26 pessoas réus em ação penal por desvios de recursos da Diretoria de Serviços da Petrobras. "Portanto, a realização de doações eleitorais, ainda que registradas, com recursos provenientes de crime, configura, em tese, crime de lavagem de dinheiro", acrescentou Moro. Na segunda-feira passada estes documentos foram anexados à denúncia apresentada à 13ª Vara Federal do Paraná, contra Vaccari e outras 26 pessoas envolvidas no esquema de corrupção em contratos da Diretoria de Serviços da Petrobras. Nos recibos, é possível ver a assinatura de Ângela Silva, da Secretaria Nacional de Finanças do PT.
Além da Toyo Setal, outras empresas pagaram propina na forma de doações ao PT. Segundo o vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, Eduardo Leite, a empresa também foi cobrada à pagar mais de 10 milhões de reais ao PT. Outro partido que recebia parte das propinas em forma de doações oficiais era o PP, isso segundo o doleiro Alberto Yousseff que chegava a cobrar executivos da Queiroz Galvão, por exemplo, para realizar doações para o partido.
Sérgio Moro cobrou do Tribunal Superios Eleitoral (TSE) para que apresente, se possível em 15 dias, informações sobre doações feitas pelas empresas de Augusto Mendonça Neto (Setal Óleo e Gás, Setec, Projetec, Tipuana, PEM Engenharia e Energex).

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