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segunda-feira, 18 de março de 2013

PRESO SOBRE PREFEITO: 'Francimar disse que ele sabia' CASO EMÍDIO REIS ABALA SÃO JULIÃO: Preso 'entrega' vice prefeito e fala sobre Zé Neci


A TV Antena 10 teve acesso e divulgou com exclusividade o depoimento de Joaquim Pereira Neto, um dos presos na Operação Mandacaru, acusado de participação na morte do ex-vereador Emídio Reis, no dia 31 de janeiro de 2013. Natural da cidade de Brasileira (PI), Joaquim tem 43 anos e trabalha como encanador. O depoimento foi tomado às 19h do dia 15 de março, mesma data das prisões.
No depoimento Joaquim confirma que trabalhou na campanha de Jé Neci e Francimar Pereira, eleitos prefeito e vice de São Julião.
TELEFONEMA ACERTA 'CONTRATO'
Ele relata que no dia 23 de janeiro de 2013, estava na propriedade de Zé Neci, zona Rural de São Julião, quando Francimar recebeu um telefonema. O prefeito chegou a se aproximar do vice por alguns instantes, mas voltou a se afastar. Ao desligar, Francimar comentou com ele, Joaquim, que havia contratado o pistoleiro Virgílio para matar Emídio, e menciona o processo de cassação de mandato como sendo a motivação do crime.
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Francimar Pereira e o prefeito, Zé Neci
PISTOLEIRO AVISA: 'ESTOU NA COLA'
Já no dia do assassinato, datado até agora como 31 de janeiro de 2013, Joaquim diz ter recebido o telefonema de Virgílio afirmando "estar na cola" de Emídio e que ia "fazer o serviço". Já no dia seguinte, por volta de seis e meia da manhã, recebeu outra ligação do pistoleiro informando que "o serviço estava pronto".
CHEQUE NÃO É ACEITO
Ele Joaquim diz ter ido na casa de Francimar dar a notícia. Lá ele recebe dois cheques do banco Itaú, nos valores de R$ 10 mil e R$ 5 mil e seguiu para a cidade de Lagoinha, onde mora Antônio Virgílio. O pistoleiro recusou os cheques e informou que queria o pagamento em espécie.
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Emídio concorreu contra Zé Neci nas eleições para prefeito em 2012
Joaquim foi então até a cidade de Picos, sacou o dinheiro na agência e retornou para pagar a quantia pelo "serviço". Francimar, segundo o interrogado, chegou a pedir que ele voltasse a Lagoinha para saber com Virgílio, detalhes da execução. O pistoleiro teria contado que matou Emídio com ajuda do indivíduo identificado como Valté e outro, de identidade por ele desconhecida.
MORTO COM DOIS TIROS
Ele relata que Virgílio contou ter pedido carona a Emídio até a entrada de Lagoinha, e confirmou que seguiam o ex-vereador num Prisma. De lá renderam a vítima e o levaram até o povoado Lajeiro Preto, onde Emídio foi baleado com dois disparos e enterrado.
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Carro de Emídio, que foi achado por um familiar, e ao lado, o local onde o corpo do ex-vereador foi enterrado 
O interrogado contou ainda a polícia que não teve como evitar o homicídio, e que teve medo de morrer, por isso não denunciou os autores. Ele menciona ainda que sua intenção foi apenas de mantes seu emprego e o da esposa, que trabalha como servidora pública.
'VICE DISSE QUE PREFEITO SABIA'
Ao ser questionado no depoimento se prefeito tinha conhecimento do plano para matar Emídio, respondeu, segundo o transcrito: "Respondeu que não é de seu conhecimento a participação do prefeito no plano para executar Emídio, mas informa que Francimar disse para o interrogado (Joaquim) que Zé Neci sabia do plano para executar a vítima".
VEJA A CÓPIA DO DEPOIMENTO DIVULGADO PELA ANTENA 10
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Os termos acima tarjados são apenas referentes a números de documentos, telefone e parentes do interrogado
Publicado Por: Apoliana Oliveira

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